Depois do seqüestro do lingüista, escapamos da polícia com algumas perfurações (nos corpos e no carro emprestado por Johnny) e estacionamos num local sinistro onde Carl Thompson pode traduzir o que dizia o texto decifrado pelo criptógrafo.
Depois de alguns minutos e de posse do texto traduzido, liberamos Carl e dirigimos até o Ace of Spades, onde fizemos negócios com Johnny. Vale salientar que ele espancou e matou o nosso criptógrafo, mas “tudo bem”.
Seguimos então para um motel barato na saída da cidade onde pudemos ler com calma o texto decifrado.
Atrás da pintura havia apenas uma frase:
• “Perdôo-te pelos pecados de teu gerador”.
Já nas anotações realizadas pelo suposto “alemão do tapa-olho”, encontramos:
• A APASJC (Associação de Proteção da Abadia Saint Jean Cullome) é um braço da Igreja Católica dedicada a investigar as pinturas e possui sua sede provavelmente na própria abadia, nos arredores de Paris, França. O único membro que o autor das anotações descobriu foi um padre inglês chamado Joseph Planchard.
Nas anotações ligadas ao mapa, temos:
• Faram Faris é um arqueólogo Setita, dono de várias empresas, muito rico e famoso colaborador terrorista. Durante uma escavação no Cairo, ele encontrou uma das pinturas e desde então tem se dedicado a achar as demais. Recentemente ele viajou para os EUA atrás da segunda pintura (comentário do autor: “Ainda bem que cheguei antes dele!”) que, por sua vez, fora encontrada num compartimento secreto em uma antiga casa em Berlim (o que indica que, provavelmente, essa era a que Hitler possuía) e foi levada a Nova Iorque para restauração (novamente ele comenta: “Tenho que chegar até ela antes deles estragarem a pintura”). Já em Bagdá há um centro de operações de Faram Faris atrás da terceira pintura, que ainda se encontra desaparecida (“Tenho que matar esse Faram!”, anota o autor).
A frase escrita atrás da pintura chamou a atenção de Athina, que já havia lido-a no Livro de Nod. Contatamos Charles e fomos passar a noite (quer dizer, o dia) numa espécie de base de operações que ele mantém num prédio abandonado. Lá ele nos deu a informação de que há algumas versões que afirmam que o Livro de Nod foi escrito por Nodden, um mortal que teria acompanhado um filho legítimo de Caim durante sua vida. A frase que se encontra atrás da pintura se refere à última coisa que Nodden teria dito a esse vampiro: “Perdôo-te pelos pecados de teu genitor”. Depois disso, nada mais se sabe sobre o destino dos dois.
Ressaltamos a Charles que a língua na qual esta frase estava escrita, segundo o lingüista, era um dialeto originário da área da Mesopotâmia, de data de origem desconhecida e que teria sido utilizada pela última vez a 100 ou 200 anos a.C. Desta forma, ele nos solicitou que fizéssemos o teste com carbono 14 na pintura para avaliar a sua verdadeira antiguidade.
Charles também informou que há uma família, talvez na Grécia, cujo sobrenome é Nodden e que, acredita-se, são possíveis descendentes do autor do Livro de Nod, mas muitos são os seus herdeiros atualmente e provavelmente desconhecem essa história.