Em meio a um cenário composto de muito sangue, entre ferimentos e muita fome, além da posse de alguns documentos da Iron Gates e dois corpos localizados no porta-malas, eu e o grupo, ao qual momentaneamente faço parte, seguimos para o esconderijo de Charles Debrois (nossa quase intervenção divina, se é que isso é possível ou permitido para criaturas que habitam o submundo. O que me intriga bastante afinal, qual seria sua motivação e objetivos nisso tudo?).
- Esconderijo e Pequena Surpresa
Mesmo estando espancada consegui dirigir o carro e até me livrar de uma viatura da polícia que apareceu nas imediações. Minutos depois chegaríamos a um prédio abandonado. Lá o Sr. Debrois prontamente nos assistiu e até ofereceu uma entrega delivery a latina
Maria e ao pseudo-rapper
D’Kat que se encontravam mais avariados. Ao retornar com o corpo de uma jovem os dois se fartaram. Neste momento Charles foi avisado da presença dos dois novos integrantes que naquele momento jaz no porta-malas do carro. Um tanto quanto irritado ele nos orientou a nos livrarmos deles (pois isto colocaria em risco a integridade se seu esconderijo), porém que o fizéssemos assim que terminássemos nossa caçada alimentar a fim de nos recuperamos.
PS: Deixamos com Sr. Debrois os documentos da Iron Gates para que ele analisasse seu conteúdo e possíveis digitais que pudessem ser encontradas.
Antes de sairmos concordamos que deveríamos ligar para o Senescal.
Anita efetuou a ligação. E como combinado, ela lhe disse que na ação ao qual ele nos designara nada havíamos encontrado. O Senescal por sua vez arrogantemente irritado nos lembrou do prazo para então trazermos novas e importantes notícias, para nosso próprio bem – e que se registre: daqui a dois dias à meia-noite.
Maria se encarregou da próxima ligação, o príncipe. E lhe contou que o Senescal estava nos pressionando e que temíamos que se estabelecesse uma caçada de sangue contra nós. O príncipe disse que tentaria nos ajudar, mas que teríamos de ter muito cuidado já que o poder do Senescal estava aumentando a cada dia por estar muito próximo dos anciões e que por isso receava um golpe dele para lhe tomar o principado.
Maria mencionou sobre os corpos e o príncipe marcou um encontro conosco no porto, Píer 14, galpão 23.
Afim de nos recuperarmos saímos finalmente em busca de nossas presas:
Maria e
D’Kat atacaram um casal de namorados que circulavam pelas imediações. Utilizando a tática da tentativa de assalto. Conseguiram sua cota de sangue e assim se recuperaram um pouco mais.
Anya só encontrou um mendigo que logo depois de ser abraçado ainda quase correu o risco de ser queimado vivo, já que a Malkavian em um de seus momentos “brilhantes” resolveu aquecer a miserável criatura de forma não muito convencional. Ao conter as chamas saiu correndo loucamente. ¬¬”.
Eu, depois de cruzar com
Maria e
D’Kat, avistei um trio de rapazes bêbados...presas fáceis...Ok bêbados...mas precisava de sangue. Aproximei-me de maneira mais que simpática, er... para uma prostituta e estabeleci uma sutil negociação num beco escuro. Eles prontamente se animaram e me acompanharam. De maneira perspicaz abracei os dois primeiros, o terceiro percebeu algo de anormal e tentou fugir, mas era tarde demais.
Athina e
Anita também viram um casal num canto escuro da rua que estavam digamos... no cio... Presas fáceis! Foram abordados, de forma não muito convencional por Athina, que apertou as nádegas do rapaz, que surpreendido foi abraçado por ela. Anita completou o serviço abraçando a moça que só conseguiu expressar um grito que mais pareceu um miado. ¬¬”
Ao retornar ao esconderijo Charles nos informou que as digitais encontradas eram dos dois corpos que se chamavam
Burk Marron e
Cindy Smith, caçadores de recompensas: vulgos
Cowboy e
Loira Siliconizada. Nestes documentos haviam ordens designadas a eles que nos visavam como alvos a serem eliminados pela mísera recompensa de 20 mil dólares a cabeça. E que se o fizessem ganhariam o perdão de
Faram Faris, além de que seriam bem vistos novamente aos olhos do Sabá. E que qualquer problemas com equipamentos era só se comunicar com o almofadinha. Este documento era assinado por
Jack Lance.
- Porto, Torturas , Mais Revelações e Morte.
Porto Ao quase drenar todo o sangue de três bêbados, não estava em condições de dirigir e passei a chaves para
D’Kat, que neste momento parecia mais simpático. Efeito do álcool se manifestando.
D’Kat seguiu para o Porto, local de encontro com o príncipe, eu ao seu lado com as mãos à cabeça ria alto ao ver
Anya esfregando e jogando asas e coxas de galinha em
Maria e sua irmã gêmea, também fui um de seus alvos. Embora ligeiramente constrangida, sem, no entanto, parar de rir, ao ver o ápice de seu desequilíbrio visualizei
Anya esfregando partes da galinha em seu rosto...er...Malkavian, tudo bem ¬¬. Meus métodos calculistas estavam falhos e primitivos instintos surgiam. Principalmente quando me lembrei do quanto o príncipe era atraente... autocontrole se esvaindo.
Chegando ao Porto
Maria e
D’Kat renderam facilmente o guarda despreparado que se encontrava na guarita. Chegando ao local combinado encontramos com o príncipe que surgiu de forma impactante de sua limusine... er... o álcool continuava a me afetar.
Limousine do Príncipe John Sheriddan Ao sair do carro juntamente com os outros fui direto ao encontro do príncipe e me enganchei nele. Ele estranhou e sentiu não só meus olhares, como de
Athina também. Não me senti ameaçada. Minha situação estava deprimente, me insinuado para o representante mor da Camarilla que tanto desprezava.
Maria esclareceu que eu estava um “pouco” alterada. Ele nada fez. Seguimos para uma sala de interrogatórios onde foram levados os corpos e amarrados separadamente em duas cadeiras. O príncipe ficou na anti-sala e nos deu carta branca para interrogá-los, torturá-los e matá-los. Outro instinto mais forte se apoderou de mim, senti uma boa euforia, diversão garantida.
Todos na sala de interrogatório. Retirei o pedaço de madeira que estava mantendo a Cindy em torpor, logo em seguida a toquei lançando meu Chamado de Dragon, que poderia ser útil, ou no mínimo divertido. Afinal era segunda vez que ela nos atacava merecia sofrer. Cindy era Assamita e muito nervosa, nos xingava e atacava, dizendo que não ia nos contar nada, pois, sabia que ia morrer. Verdade.
Anita também Assamita, assim como eu, estava irritada com suas provocações e iniciou sua tortura. Cortou algumas vezes seus lábios, assemelhando Cindy ao coringa – foi um dos bons momentos daquela noite. Ela só deixou escapar que estava fiel a algo maior e que nós nunca compreenderíamos, além de que sua dívida com
Faram Faris era devido a ter roubado e destruído uma de suas pinturas valiosas. Porém como não conseguíamos lhe arrancar mais nada de importante, a coloquei novamente em estado de torpor.
Agora era vez do Cowboy. Ele ao despertar ficou ligeiramente irritado depois se propôs a negociar. Como ele só demonstrou falar se algum dinheiro lhe fosse garantido, juntamente com devolução de seu chapéu (objeto de sua adoração), mais a sua liberdade.
Maria teve de reportar suas exigências ao príncipe que disse que garantia no máximo a quantia de 10 mil dólares e pediu para que
Athina fizesse um teste de sangue com o prisioneiro para descobrir mais informações ao seu respeito. Assim foi descoberto pelo teste que ele era do clã Malkavian e pertencia a 8º geração. Depois de negociar e fechar um acordo conosco, o Cowboy nos contou que o
almofadinha descrito na carta de Jack Lance tratava-se do
Senescal. Que ele o conhecera a mais de 30 anos e seu primeiro encontro fora em Boston. Além disso ele nos fez um mapa para achar mais facilmente Jack Lance dentro da Iron Gates, nos deixando a par do horário em que ocorria da troca de turno dos guardas (meia-noite) e que sempre a uma hora da manhã o portão dos fundos da empresa se abria para retirada do lixo.
Depois de excessivas explicações a cerca do mapa entre os dois Malkavians, e de um pequeno estress entre
Anita e o príncipe pela não morte do Cowboy, restava Cindy, que estava condenada.
Anita ainda irritada por ser contrariada se negou a matá-la.
Athina,
Maria e
D’Kat, aguardavam a finalização na anti-sala. Fazia um bom tempo que não matava era uma boa oportunidade. Tirei Cindy de seu estado vegetativo. Ativei meu Chamado de Dragon lhe causando hemorragias internas graves, ela gritava e eu ria por dentro. Era bom matar alguém, principalmente merecendo, era mais fácil, não havia arrependimentos. Não deixei a hemorragia chegar ao ponto de sua morte, estava dominada pela euforia, queria finalizá-la de maneira a melhor satisfazer-me. Tirei meu canivete e a degolei. Serviço limpo e bem feito!! Já me sentia sóbria.
Anita chuta a cabeça de Cindy e
Anya me dá um leve empurrão. Fiquei sem entender. Os fatos nos encaminham cada vez mais pra o término desta missão. Finalmente!! Estava sendo uma noite agitada, muito, muito longa, mas haveria outras iguais a essa. E eu ansiava por isso.